Sandy in moment!

Sandy in moment!
Um momento para recordar por uma vida inteira...

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Fechando ciclos.


Eu estive pensando estes dias, todos estes dias. Como a vida é simples e como nós seres humanos a complicamos. Nascemos, crescemos nos tornamos adultos e adúlteros. Permanecemos imaturos acreditando que somos suficientemente maduros. Conhecemos pessoas, acreditamos que estamos amando, vivemos paixões, somos arrebatados, para tempos depois descobrirmos o erro e voltarmos a estaca zero. O insucesso das relações nos leva a buscas desenfreadas, as ilusões vivenciadas nos atiram ao fundo do poço, de onde encontramos a força necessária para subirmos renovados e prontos para mais uma batalha no campo das paixões. E assim caminhamos, nos repreendendo a cada escolha errada a que nos submetemos, derramando lágrimas nossas e fazendo brotar lágrimas no outro. A cada nova derrota um rasgo no coração, uma dor, uma cicatriz mal curada. Dizem que para sanar uma dor só um novo amor e partimos em busca desesperada, na certeza que o próximo passo será o certo, não mais haverá sofrimento, nem dor, nem lágrimas, nem tristeza, só alegrias e felicidades, para no instante seguinte recomeçarmos, pois a vida é um caleidoscópio incessante, inconstante e apaixonante. Às vezes acertamos e por um período infinito (assim imaginamos), vivemos uma efêmera felicidade,  etérea, rarefeita, pura como o riso cristalino de uma criança. Amando somos inocentes, verdadeiros e vulneráveis. Então em um breve momento de reflexão, vemos o outro como ele realmente é. Acaba-se, (não em todos os casos, mas em boa parte deles) e lá vamos nós outra vez, em busca do amor perfeito, da alma gêmea, da nossa metade. Enfim, recomeçar uma nova busca...

sábado, 23 de abril de 2011

Nossos momentos...

Ainda não era possível vê-lo com clareza, as sombras ainda o encobriam facilitando-me a ser corajosa. Trêmula elevei os braços, e soltei os cabelos que estavam presos por uma tiara de prata. Eles caíram sobre os meus ombros como uma cascata acobreada enquanto você prendia o fôlego e murmurava algo incompreensível. Continuei o meu ritual até estar completamente nua contra a luz do fogo que crepitava na lareira e virei-me de costas para você até estar munida de coragem e ousadia suficientes para prosseguir no jogo da sedução. Voltando-me para você, vi que permanecia imóvel feito uma estátua de um deus grego, mas uma parte do seu corpo reagia a cada movimento meu e eu te toquei...Não podendo mais conter o seu desejo, beijou-me com doçura a princípio para depois explorar a minha boca com um beijo cheio de volúpia e posse, não foi possível compreender o que você dizia enquanto me deitava sobre uma mesa acariciando-me o corpo trêmulo de desejo e paixão. Nada importava naquele momento, só as minhas mãos que passeavam sobre os músculos do seu peito, ombros e pescoço, ávidas, inexperientes e a fome que eu vislumbrava no seu olhar...
- Feiticeira... - Assim você murmurou em meu ouvido, enquanto tomava posse do meu corpo suado e em agonia por receber o seu amor...fez-me tua para sempre, entre gemidos e sussurros embalados em uma unica melodia. as suas últimas exclamações soaram como um soluço e neste momento também soube que você era completamente meu...!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Anjo...

Acredita em anjo
Pois é, sou o seu
Soube que anda triste
Que sente falta de alguém

Que não quer amar ninguém

Vou secar qualquer lágrima
Que ousar cair
Vou desviar todo mal do seu pensamento
Estar contigo a todo momento
Sem que você me veja
Farei tudo, tudo, tudo que deseja.
Mas, de repente você me beija
O coração dispara
E a consciência sente dor
E eu descubro que além de anjo...Eu posso ser seu amor.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Promessa...

Tenho feito promessas a mim mesma, promessas que tento cumprir e nunca consigo. Ontem prometi não mais chorar...chorei  por duas longas horas e fiquei com o nariz vermelho...que lástima! Hoje mais uma vez prometi não me apaixonar, mas como prometer não sentir o fogo da paixão? Se ele simplesmente chega sem avisar e torna-se vital? Ou quase mortal? Tenho uma linda história para contar, a história de um homem e uma mulher, que se uniram pelas tramas do destino e em meio a esta malha de emoções foram separados...Ah! Não vou contar...lembrei-me que dias atrás prometi jamais voltar ao passado e lembrar de você e por incrível que possa parecer, vejo-me constantemente parada em frente aos portões da mansão do "ontem", entro e vagueio por seus seus jardins cheios de lembranças dos momentos que vivenciei ao teu lado, aspiro e encho os pulmões da doce fragrância do teu amor que ainda permanece no ar. Há meia hora atrás, fiz outra promessa. Prometi perdoar e ser honesta comigo mesma. Mais o que é o perdão? O que honestidade? lendo o livro "O Monge e o Executivo", descobri definições interessantes sobre simples palavras as quais não damos a devida importância e na maioria das vezes são tão essenciais para o conjunto da obra chamada amor. Ao falar sobre o amor, pode-se defini-lo como o ato de doar-se ao outro identificando e atendendo nossas legítimas necessidades. E ele vem acompanhado da paciência, que é mostrar-se com auto controle; da bondade, sendo atenciosa, apreciando e incentivando o outro; da humildade, sendo autêntica, despretensiosa e sem arrogância; do respeito, para tratar o outro como pessoa importante; da abnegação, por satisfazer as necessidades do outro; do perdão, por desistir do ressentimento quando sentir-se prejudicado; da honestidade, por ser livre do engano; do compromisso, por sustentar as minhas escolhas e tudo isso resultando em sacrifício que nada mais é do que por de lado as minhas vontades e necessidades, buscando o maior bem para aquele que escolhi para amar. Enfim, seria tudo isso mais uma promessa... 

terça-feira, 19 de abril de 2011

"Outra vez"


Você foi...
O maior dos meus casos
De todos os abraços
O que eu nunca esqueci
Você foi...
Dos amores que eu tive
O mais complicado
E o mais simples pra mim
Você foi...
O maior dos meus erros
A mais estranha história
Que alguém já escreveu
E é por essas e outras
Que a minha saudade
Faz lembrar
De tudo outra vez.
Você foi...
A mentira sincera
Brincadeira mais séria
Que me aconteceu
Você foi...
O caso mais antigo
E o amor mais amigo
Que me apareceu
Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter
Só assim!
Sinto você bem perto de mim
Outra vez...
Me esqueci!
De tentar te esquecer
Resolvi!
Te querer, por querer
Decidi te lembrar
Quantas vezes
Eu tenha vontade
Sem nada perder...
Ah!
Você foi!
Toda a felicidade
Você foi a maldade
Que só me fez bem
Você foi!
O melhor dos meus planos
E o maior dos enganos
Que eu pude fazer...
Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter
Só assim!
Sinto você bem perto de mim
Outra vez..
.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Rendendo-me a você...

Olá,
É estranho mas, depois de muito relutar eis-me aqui. Tímida ainda, sem saber ao certo o que escrever.
Esta ação, me faz lembrar de anos atrás...uma menina desengonçada, magrela, com um sorriso do tamanho do mundo e que se expressava escrevendo um Diário...isso aqui é um diário? Rs, talvez quem sabe não é? Bom...que seja! Aqui registrarei os meus momentos, passado misturado ao presente e ansiando por um futuro.
Tecnologia, estou rendendo-me a você. Acredito que serei bem vinda e a vocês...bem vindos ao Cantos e encantos!